domingo, 5 de abril de 2020

COPIADO INTEGRALMENTE DE: http://pistasdocaminho.blogspot.com/2011/06/aconteceu-na-islandia.html


Acontece(u) na Islândia

QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2011

Aconteceu na Islândia, mas pergunte-se o seguinte ao ler esta postagem:

Por que isto, que é tão aparentemente incrível, não foi amplamente divulgado?

Fonte: Informação Incorrecta

Há um País que nos últimos tempos desapareceu por completo das notícias.

Ao longo de algumas semanas títulos, reportagens. Depois nada, o silêncio absoluto.

De facto, a Islândia desapareceu dos mapas.
Será que ainda existe? Ou simplesmente emigrou rumo outro planeta? Um tsunami engoliu a ilha? Foi um dos seus vulcões que vaporizou tudo?

Que aconteceu afinal?

Acontece uma coisa esquisita: a Islândia está a resolver os próprios problemas.
Como? Esta é a parte mais divertida.

Mas antes um pequeno passo atrás.
Vamos lembrar.

2008

Em Setembro o maior banco é nacionalizado, o Banco Glitnir. O colapso da moeda e da Bolsa de Valores suspende todas as actividades: o País declara falência.


2009

Em Janeiro os protestos dos cidadãos em frente ao Parlamento causam a renúncia do Primeiro Ministro, Geir Haarde, e de todo o governo, a Aliança Social-Democrata (Samfylkingin), forçando o País para as eleições antecipadas.

A situação económica continua a ser precária. O Parlamento propõe uma lei que prevê o pagamento da dívida em relação à Grã-Bretanha e à Holanda através do pagamento de 3,5 mil milhões de Euros: uma verdadeira taxa paga por cada família da Islândia, mensalmente, por um período de 15 anos e uma taxa de juros de 5,5%.

2010

Os cidadãos voltam a ocupar as ruas e exigem um referendo acerca da medida mencionada acima.

2011

Em Fevereiro, o presidente Olafur Grímsson veta a ratificação da lei e escolhe o referendo consultivo.

A votação tem lugar em Março e implica a grande vitória do NÃO ao pagamento da dívida, com 93% dos votos.

Enquanto isso, o governo ordena investigações para determinar a responsabilidade civil e penal da crise.

São emitidos os primeiros mandados de captura que atingem vários banqueiros e membros do executivo.

A Interpol é responsável pela busca e captura dos procurados, pois todos os banqueiros envolvidos tinham abandonado a Islândia.

Neste contexto de crise, é eleita assembleia para redigir uma nova Constituição que deve incorporar as lições aprendidas durante a crise e substituir a actual Constituição (redigida com base no modelo dinamarquês).

Para o efeito, 25 pessoas são eleitas entre os comuns cidadãos, sem afiliação política, entre os 522 membros do Parlamento. Os dois únicos requisitos para ser eleitor são, além de não ser ligados a nenhuma formação política, a maior idade e ter o apoio de pelo menos 30 cidadãos.

A Assembleia Constitucional inicia os seus trabalhos em Fevereiro e tem um projeto chamado Magna Carta, que reúne a maioria das "Directrizes" surgidas por consenso durante as diversas reuniões públicas que ocorreram em todo o País.

A Magna Carta será aprovada no Parlamento imediatamente após a próxima eleição legislativa.


Resumindo, estamos perante um País que:
  • nacionalizou os principais bancos privados;
  • recusou pagar a dívida, nas mãos dos "especuladores" de turno;
  • obrigou o próprio Governo a demitir-se;
  • abriu um inquérito para determinar as responsabilidades locais da crise;
  • prendeu os responsáveis políticos e banqueiros;
  • aproveitou a crise para pôr ordem em casa, começando com uma nova Constituição redigida com a participação activa de todos os cidadãos.
Tudo isso de forma absolutamente pacífica.

E nós quase nada sabemos.
Não é curioso?

Agora, os mais perversos pensarão logo em censura. Mas Informação Incorrecta não gosta desta palavra e prefere outra: distração.

Isso mesmo, foi uma distração.
Os nossos media estão empenhados com outros assuntos, apenas isso.

Logo que os outros assuntos estejam resolvidos, de certeza amplo espaço será dedicado à situação da Islândia.
Será feito porque é importante.

É importante perceber que quando um País quer, pode. É importante porque a fria ilha demonstra claramente que há uma outra estrada, que há uma saída.

E se o leitor pensar "Ah, mas isso foi possível só porque a Islândia é pequena, é tão diferente", então fique descansado, pois os media demonstrarão que não é o tamanho que conta (estou a falar do País, malandros...), que são as ideias e os princípios que contam.

Que os espectros que nos assustam e impedem a acção, qualquer acção, são apenas isso: espectros.

Isso dirão os nossos media.
É só esperar. 200 ou 300 anos talvez.

Mas vale a pena.


Ipse dixit.

Fonte: Nexus

segunda-feira, 4 de julho de 2011

COPIADO INTEGRALMENTE DE: http://pistasdocaminho.blogspot.com/2011/06/aconteceu-na-islandia.html


Acontece(u) na Islândia

QUINTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2011

Aconteceu na Islândia, mas pergunte-se o seguinte ao ler esta postagem:

Por que isto, que é tão aparentemente incrível, não foi amplamente divulgado?

Fonte: Informação Incorrecta

Há um País que nos últimos tempos desapareceu por completo das notícias.

Ao longo de algumas semanas títulos, reportagens. Depois nada, o silêncio absoluto.

De facto, a Islândia desapareceu dos mapas.
Será que ainda existe? Ou simplesmente emigrou rumo outro planeta? Um tsunami engoliu a ilha? Foi um dos seus vulcões que vaporizou tudo?

Que aconteceu afinal?

Acontece uma coisa esquisita: a Islândia está a resolver os próprios problemas.
Como? Esta é a parte mais divertida.

Mas antes um pequeno passo atrás.
Vamos lembrar.

2008

Em Setembro o maior banco é nacionalizado, o Banco Glitnir. O colapso da moeda e da Bolsa de Valores suspende todas as actividades: o País declara falência.


2009

Em Janeiro os protestos dos cidadãos em frente ao Parlamento causam a renúncia do Primeiro Ministro, Geir Haarde, e de todo o governo, a Aliança Social-Democrata (Samfylkingin), forçando o País para as eleições antecipadas.

A situação económica continua a ser precária. O Parlamento propõe uma lei que prevê o pagamento da dívida em relação à Grã-Bretanha e à Holanda através do pagamento de 3,5 mil milhões de Euros: uma verdadeira taxa paga por cada família da Islândia, mensalmente, por um período de 15 anos e uma taxa de juros de 5,5%.

2010

Os cidadãos voltam a ocupar as ruas e exigem um referendo acerca da medida mencionada acima.

2011

Em Fevereiro, o presidente Olafur Grímsson veta a ratificação da lei e escolhe o referendo consultivo.

A votação tem lugar em Março e implica a grande vitória do NÃO ao pagamento da dívida, com 93% dos votos.

Enquanto isso, o governo ordena investigações para determinar a responsabilidade civil e penal da crise.

São emitidos os primeiros mandados de captura que atingem vários banqueiros e membros do executivo.

A Interpol é responsável pela busca e captura dos procurados, pois todos os banqueiros envolvidos tinham abandonado a Islândia.

Neste contexto de crise, é eleita assembleia para redigir uma nova Constituição que deve incorporar as lições aprendidas durante a crise e substituir a actual Constituição (redigida com base no modelo dinamarquês).

Para o efeito, 25 pessoas são eleitas entre os comuns cidadãos, sem afiliação política, entre os 522 membros do Parlamento. Os dois únicos requisitos para ser eleitor são, além de não ser ligados a nenhuma formação política, a maior idade e ter o apoio de pelo menos 30 cidadãos.

A Assembleia Constitucional inicia os seus trabalhos em Fevereiro e tem um projeto chamado Magna Carta, que reúne a maioria das "Directrizes" surgidas por consenso durante as diversas reuniões públicas que ocorreram em todo o País.

A Magna Carta será aprovada no Parlamento imediatamente após a próxima eleição legislativa.


Resumindo, estamos perante um País que:
  • nacionalizou os principais bancos privados;
  • recusou pagar a dívida, nas mãos dos "especuladores" de turno;
  • obrigou o próprio Governo a demitir-se;
  • abriu um inquérito para determinar as responsabilidades locais da crise;
  • prendeu os responsáveis políticos e banqueiros;
  • aproveitou a crise para pôr ordem em casa, começando com uma nova Constituição redigida com a participação activa de todos os cidadãos.
Tudo isso de forma absolutamente pacífica.

E nós quase nada sabemos.
Não é curioso?

Agora, os mais perversos pensarão logo em censura. Mas Informação Incorrecta não gosta desta palavra e prefere outra: distração.

Isso mesmo, foi uma distração.
Os nossos media estão empenhados com outros assuntos, apenas isso.

Logo que os outros assuntos estejam resolvidos, de certeza amplo espaço será dedicado à situação da Islândia.
Será feito porque é importante.

É importante perceber que quando um País quer, pode. É importante porque a fria ilha demonstra claramente que há uma outra estrada, que há uma saída.

E se o leitor pensar "Ah, mas isso foi possível só porque a Islândia é pequena, é tão diferente", então fique descansado, pois os media demonstrarão que não é o tamanho que conta (estou a falar do País, malandros...), que são as ideias e os princípios que contam.

Que os espectros que nos assustam e impedem a acção, qualquer acção, são apenas isso: espectros.

Isso dirão os nossos media.
É só esperar. 200 ou 300 anos talvez.

Mas vale a pena.


Ipse dixit.

Fonte: Nexus

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os 10 mandamentos do Casal

COPIADO INTEGRALMENTE DE:

WWW.CANÇÃONOVA.COM.BR

Prof. Felipe Aquino

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou "Os Dez Mandamentos do Casal". Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo
A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso convencermo-nos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que diz: "Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...".

2. Nunca gritar um com o outro
A não ser que a casa esteja pegando fogo.Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria... Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro "vença", para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de "guerra", de luta inglória. "A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral"; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor
A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado
A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas. Nos tempos horríveis da "guerra fria", quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: "a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade". Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, "primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros". E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: "se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz". Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo
"Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento" (Ef 4,26b)Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa
Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: "eu te amo", "você é muito importante para mim", "sem você eu não teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas
Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam
É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será "não pôr lenha na fogueira", isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.
Fonte: Canção Nova/ Prof. Felipe Aquino Do livro "Namoro" - Site da Canção Nova (www.cancaonova.com)
Retirado do
Portal Salette - O Portal da Reconciliação