quarta-feira, 28 de julho de 2010

Nestlé mata Água Mineral em São Lourenço - a PureLife é uma água química

COPIADO INTEGRALMENTE DE:

http://caroldaemon.blogspot.com/2010/07/nestle-mata-agua-mineral-em-sao.html



-Recebi o texto abaixo de pessoa mais do que querida, Sonia, hidropirataria é assunto recorrente neste blog modesto, mas que anda esquecido há algum tempo e graças à amiga, volta à carga.

Caso ainda não tenha assistido ao documentário Flow, que retrata a situação dramática de uma região após a saída de indústria de bebidas, que desertificou os solos da região após desgate dos mananciais, assista - é imprescindível entender que para cada litro de bebida pronta (refrigerante, chá, suco e cerveja), são consumidos em média 5lts de água. O custo indireto desse desperdício não pode ser repassado ao consumidor final, 1 lt de mate (ou guaraná) não pode custar R$10,00, é inviável comercialmente - mas a longo prazo, a população do entorno das fábricas paga um preço muito mais alto.

Em São Lourenço, nossa mais tradicional estância hidromineral, o problema também ocorre à despeito dos protestos (e processos judiciais) da população local. Veja melhor aqui.
Leia também o email de moradora da região reportando esse roubo debaixo dos nossos narizes.

Em tempo, todo processo industrial polui e usa conservantes prejudiciais à saúde e embalagens plásticas ou não-recicláveis, como long neck e tetrapack, além de incluir metais pesados danosos à saúde e exigir emissão de CO2 no transporte dos produtos que, no Brasil, ainda se acentua, pois praticamente toda nossa logística industrial é feita em caçamba de caminhão, não vistoriado, por uma estrada esburacada e com motorista "virado" e movido a "rebite". O Brasil é o único país do mundo que transporta ferro em aço por rodovia, já que não aproveitamos nossa costa para a navegação de cabotagem ou mesmo ampliamos a malha ferroviária, que é da época do império.

Informe-se e faça seus chás quentes e gelados; refrescos e bebidinhas de festa; lassis ou recorra à boa e velha água de coco, deliciosa e isotônico natural, sem contra indicações.

Sobre o mercado da água e toda hidropirataria por trás, leia O mercado da água no Brasil, aproveite e assista os vídeos do Wateraid, water and sanitation for all, premiados em Cannes.

Estatística: 40% da população mundial vive sem saneamento básico e 1 pessoa em 8 sem acesso à água potável, em consequência 4.000 crianças morrem diariamente por falta de saneamento básico.

Saneamento básico é o primeiro passo na direção contrária à miséria.



Segue o texto abaixo:

As águas turvas da Nestlé, Carla Klein

Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.

As águas minerais, de propriedades medicinais, e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.

Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde,desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente.

A desmineralização de água é proibida pela Constituição.

Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação.

Em outras palavras, a PureLife é uma água química.

A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamentoda Nestlé está acima do permitido.

Troca de dutos, pra extração mais profunda, na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação, está ficando cada vez mais lento.

Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.

Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.

Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ong verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.

Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço.


No dia seguinte, o governo de Minas (PSDB), baixou portaria que regulamentava a atividade da Nestlé. Ao invés de multas, uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso. Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão.

Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca.

Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço. Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro.

A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento. Sim, a famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores para a substituição de leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.

A vendedora de leites e papinhas "substitutos" estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização "parcial" das águas. O que é isso? Como será regulamentado?

Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar a tal desmineralização "parcial"? Além do que, "parcial" ou "integral", a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós cidadãos ganhamos com isso?

Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água.

É para essas empresas que o governo governa?

Mais informações sobre o caso Nestlé em Cidadania pelas aguas


Imagem cedida do site da Universidade de Barcelona

Ter saúde é natural: Papinho sobre a imunidade

COPIADO INTEGRALMENTE DE :
http://www.soniahirsch.com/2010/07/ter-saude-e-natural-papinho-sobre.html



– Se encontrarem o inimigo, comam-no!

É com essa ordem que o time das células fagócitas entra em campo. Anticorpos, células macrófagas, basófilas, eosinófilas, neutrófilas, plateletas, imunoglobulinas, interferon, citoquinas, interleucinas e muitas outras percorrem o sangue e comem os seres indesejáveis, assim mesmo: nhac! Quando fazem contato com algo que precisa ser destruído, seja uma bactéria ou um material inerte como poeira, seu citoplasma envolve a partícula e forma uma bolsinha, que se funde com outro saquinho que contém enzimas digestivas. Se a composição química da substância estranha permite sua degradação pelas enzimas, ela é destruída; se não, é retida no fagócito e impedida de maiores contatos com o hospedeiro; mais tarde será despejada na linfa.

Os tecidos que formam baço, fígado, nódulos linfáticos e medula óssea são especialmente ricos em fagócitos.

Entre as células brancas do sangue há fagócitos capazes de migrar através dos vasos sanguíneos para áreas de inflamação ou infecção. Lá se multiplicam de acordo com a necessidade. Mas também existem fagócitos de plantão em todos os tecidos, formando um sistema chamado reticuloendotelial. Isso faz com que possam controlar uma invasão bacteriana em qualquer lugar, se ela não for muito grande nem muito virulenta. Também são eles que engolem as células vermelhas cansadas ao fim de suas vidinhas de cento e vinte dias.

Nas verminoses, os leucócitos que aparecem mais são os eosinófilos. Eles se multiplicam para destruir a cutícula que reveste os vermes grandes. Geralmente o exame de sangue acusa uma taxa mais alta de eosinófilos no início da infecção, que depois vai caindo; a duração da fase alta e da volta ao normal depende do parasita, do paciente, da circunstância, e são necessários vários exames de sangue seguidos para entender o que está acontecendo.

Segundo o professor J.-J. Rousset, em seu livro Maladies Parasitaires, uma pequena elevação da taxa de eosinófilos remete a oxiúros (banais, diz ele), enquanto a elevação súbita e expressiva faz pensar numa tênia; e aí começa toda uma estratégia de exames de sangue e fezes, repetidos, para achar ovos, eliminar as possibilidades de fascíolas, cistos hidáticos, larva migrans, triquinas. Quando há estrongilóides as taxas ficam subindo e descendo feito um ioiô.

A presença de vermes significa que uma parte do potencial orgânico de defesa está mobilizada numa guerra sem fim, deixando talvez de cumprir outras tarefas imunitárias – como, por exemplo, identificar e destruir células cancerosas para evitar o crescimento de tumores, ou simplesmente funcionar como barreira contra as gripes, viroses, alergias e dengues da vida.

A pele, o sistema respiratório e o tubo gastrintestinal são as três barreiras do corpo contra invasores de todosos tipos – vermes, protozoários, bactérias, vírus, fungos, toxinas e proteínas estranhas de qualquer origem.

A pele
tem uma camada externa de matéria morta e duas internas bem vivinhas, profusamente irrigadas pelo sangue e visitadas por uma intrincada rede de vasos linfáticos.

A linfa
é um fluido clarinho que banha os tecidos do organismo, regulando o teor de líquidos, devolvendo proteínas ao sangue e removendo bactérias, partículas estranhas e células anômalas; muito rica em linfócitos e células macrófagas que identificam e comem substâncias indesejáveis; ou seja, a linfa é a linha de frente da defesa imunológica. O material apreendido vai dar nos gânglios linfáticos, de onde é encaminhado para fora do corpo pela corrente sanguínea. Gânglios inchados mostram que há infecção em algum lugar e que a linfa está agindo.

O sistema respiratório,
além de também ser protegido pela ação da linfa, tem no seu revestimento interno uma camadinha de células cheias de cílios, recobertas por um muco altamente viscoso onde ficam presas as partículas indesejáveis; esse muco é empurrado para a faringe pelo movimento dos cílios, e de lá é engolido ou tossido.

O grande tubo gastrointestinal
é uma das partes mais complexas do organismo. Para começar, é parte externa – assim como quintal, área de serviço, depósito, lavanderia, portão dos fundos. Parte externa que foi se virando para dentro, se invaginando e formando um túnel por onde as coisas entram e saem. Florestinha tropical sofisticada, reserva extrativista da vida microbiana, nosso trato gastrointestinal começa no nariz e na boca, incluindo adenóides, sínus e amígdalas; termina no ânus.

O nariz
é a entrada e saída dos gases (oxigênio, dióxido de carbono) que formam e sustentam o pulmão, que produz oxigênio para o sangue, e dos resíduos que se transformam em muco.

A boca
é entrada (eventualmente saída) de alimentos e bebidas que formam o sangue e renovam as células. A boca também respira e também elimina muco.

Amígdalas
são duas estruturas linfáticas ovaladas, uma de cada lado da garganta, que produzem anticorpos contra invasores que entram pela boca e pelo nariz. São ajudadas pelas adenóides, estruturas semelhantes que ficam atrás do nariz.

Aí vêm o estômago,
um meio tão ácido que poucos micróbios sobreviveriam nele, e o intestino delgado, com sete metros de comprimento, onde o sistema imunológico mantém cerca de 40 pequenos territórios, as placas de Peyer.

Essas placas de Peyer,
visíveis a olho nu, são pedacinhos de tecido redondos ou ovais que não apresentam o relevo característico da mucosa intestinal. Pertencem ao conjunto linfático e sua função é armazenar células linfóides. Que, verdade seja dita, são o máximo. Produzidas pelo timo e pela medula óssea, elas viajam para os tecidos linfóides e permanecem imaturas até reconhecerem alguma substância a combater. Aí amadurecem instantaneamente. Se forem células T, produzidas pelo timo, proliferam e se dividem em três categorias: as supressoras, as matadoras e as auxiliares (estas em maioria). Se forem células B, produzidas pela medula óssea, ao reconhecerem o invasor elas também amadurecem – e se tornam capazes de fabricar imunoglobulinas, que são proteínas especializadíssimas em lutar pelo organismo, tanto que se chamam anticorpos.

O apêndice
é considerado um nódulo linfático que virou uma estrutura fixa. Pertence ao intestino grosso, que tem cerca de metro e meio e é a parte final do tubo gastrointestinal.

O sistema linfático
inclui o timo, a medula óssea, o baço, gânglios espalhados nas axilas, no mesentério e nas virilhas, amígdalas, adenóides, tecidos linfóides bronquiais, intestinais e urogenitais, e uma rede de vasos comparável à do sangue.

Você acha pouco?

do livro Almanaque de Bichos que dão em Gente

TIPOS E QUALIDAADES DE VIDEOS/RIP

COPIADO INTEGRALMENTE DE:

http://www.tudofull.com/a-qualidade-do-video-e-boa-tudo-a-respeito-de-formatos-o-fim-das-duvidas/


CAM

O CAM é um “rip” feito no cinema, normalmente com uma câmera digital. Às vezes é usado um tripé, mas na maioria das vezes isso não é possível, deixando a filmagem tremida. Devido aos lugares disponíveis no cinema também não serem sempre no centro, pode ser filmado com ângulos diferentes. Se cortado (cropped) adequadamente, é difícil diferenciar, a não ser que tenha legendas na tela, mas muitas vezes os CAM são deixados com bordas pretas na parte de cima e de baixo da tela. O som é gravado com o microfone embutido da câmera e, especialmente em comédias, risadas são ouvidas durante o filme. Devido a esses fatores, a qualidade de som e imagem costumam ser muito ruins, mas as vezes, com sorte, o cinema está quase vazio e apenas baixos ruídos serão ouvidos.

TELESYNC – TS

Um telesync tem as mesmas características de um CAM, só que usa uma fonte externa de áudio (normalmente um fone de ouvido na poltrona para pessoas que não ouvem bem). Uma fonte de áudio direto não garante uma boa qualidade de áudio, pois muitos barulhos podem interferir. Muitas vezes um telesync é filmado em um cinema vazio ou da cabine de projeção com uma câmera profissional, gerando uma melhor qualidade de imagem. A qualidade varia muito, por isso veja um sample (amostra) antes de baixar o filme por completo. A maior parte dos Telesyncs são CAMs que foram rotuladas de forma errada.

TELECINE – TC

Uma máquina de telecine copia o filme digitalmente dos rolos. O som e a imagem costumam ser muito bons, mas devido ao equipamento e custos envolvidos, os telecine são muito raros. Geralmente o filme estará com o aspect ratio (proporção) correto, apesar de existirem telecine de 4:3 (tela cheia). TC não deve ser confundido com TimeCode , que é um contador visível e fixo durante todo o filme.

SCREENER – SRC

Uma fita VHS prévia, enviada para locadoras e vários outros lugares, para uso promocional. Um screener é fornecido de uma fita VHS e normalmente em 4:3 (tela cheia), apesar de alguns screener com faixas pretas já terem sido lançados. A maior desvantagem é um “ticker” (uma mensagem que aparece na parte de baixo da tela com os direitos autorais e um telefone anti-pirataria). Além de que, se a fita tiver algum número de série, ou qualquer outra marca que possa denunciar a origem da fita, esses terão de ser escondidos, normalmente com uma faixa preta em cima. Isso costuma durar apenas uns segundos, mas infelizmente, em alguma cópias, dura o filme inteiro e alguns podem ser bem grandes.

R5

R5 se refere a um formato específico de DVD região 5. Em um esforço para competir com a pirataria, a indústria decidiu criar esse novo formato que é produzido mais rápido e mais barato do que os tradicionais DVDs. O que os difere dos DVDs tradicionais é que os R5 são tranferidos diretamente de um telecine sem qualquer tipo de processamento de imagem, e sem nenhum adicional. Às vezes os DVDs R5 são lançados sem áudio em inglês, exigindo que os grupos de pirataria usem o áudio de outra fonte. Nesse caso o release possui a descrição “.LINE” para distinguir daqueles que possuem o áudio do original. A qualidade da imagem de um R5 geralmente pode ser comparada com um DVD screener. No final de 2006 alguns grupos como o DREAMLIGHT, mSs e PUKKA passaram a nomear seus Releases de “.R5″ e sugeriram a outros grupos que fizessem o mesmo.

DVD-SCREENER – DVDscr

Mesmas condições do screener, mas com uma fonte de DVD. Normalmente com letterbox (faixas pretas), mas sem os extras que o DVD final (de venda e/ou aluguel) possa ter. O ticker não costuma ficar nas faixas pretas, e pode atrapalhar a visão. Se o “ripador” tiver o mínimo de conhecimento, um DVDscr deve sair muito bom. Normalmente passado pra SVCD ou DivX/XviD.

DVDRip

Uma cópia do lançamento final do DVD. Se possível, é lançado na internet antes mesmo do DVD de venda e/ou aluguel ser lançado. A qualidade deve ser excelente. DVDrips são lançados em SVCD e DivX/XviD.

VHSRip

Feitos de VHS de venda e/ou aluguel, sendo a sua maioria os lançamentos de filmes de esportes e de XXX.

TVRip

Episódios de TV que são de redes (capturados usando cabos digitais/satélite) ou de “PRE-AIR”, que usam as fontes de satélites que mandam o programa pelas redes com alguns dias de antecedências.

PDTV/HDTV

Os PDTV são capturados de uma TV com cartão PCI DIGITAL, normalmente gerando os melhores resultados. Muitas vezes vemos o rip rotulado como HDTV também, mas as diferenças entre esses dois termos são apenas técnicas. Os grupos costumam lançar em SVCD, apesar de rips em VCD/SVCD/DivX/XviD serem aceitos nos rips de TV.

WORKPRINT – WP

Um workprint é uma cópia do filme que ainda não foi finalizado. Pode conter cenas faltando, música, e a qualidade pode variar de excelente a muito ruim. Alguns WPs são diferentes da versão final (Homens de Preto está faltando todos os aliens e tem figurantes em seus lugares) e alguns tem cenas extras (Jay and Silent Bob). WPs podem ser boas aquisições para a coleção uma vez que já tenha em mãos a versão final.

Estes são os formatos mais comuns, são os que você provavelmente encontrará por aqui, qualquer dúvida estamos ai.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Objeto de pecado, objeto de mercado

COPIADO INTEGRALMENTE DE:
http://pistasdocaminho.blogspot.com/2009/07/objeto-de-pecado-objeto-de-mercado.html

Em termos da sexualidade humana na Idade Média o corpo era objeto do pecado e ficou assim até a revolução sexual dos anos 60, que foi anunciada antes por gente com Freud, Wilhem Reich, Aleister Crowley e Samael Aun Weor, os dois primeiros no campo da Psicologia e da Psicanálise e os dois últimos no campo da Magia e da Gnose.

Esse paradigma ainda permanece mas já está bastante abalado: o corpo como pecado.

Na Idade Pós-Moderna, não se pode dizer que o corpo é objeto do pecado.

De objeto do pecado passou a ser objeto de mercado.

O corpo, de gerador de culpa passou a ser gerador de lucro.

Assim a revolução sexual se desvirtuou, não levou o ser humano a liberação, mas a um novo encadeamento, do encarceramento do pecado para a prisão do mercado.

Tal revolução ainda está por vir e a doença emocional ainda grassa por aí, se assim não fosse Reich não teria morrido na cadeia, nem Osho envenenado.

O corpo, antes objeto de pecado passou para objeto de mercado, mas ainda assim permanece objeto, não é parte da totalidade do ser, é coisa (objeto) possuída pelo ego, que ao ter parte de si tornada objeto se aliena de si mesmo, de sua totalidade e, portanto não pode ser feliz e completo.

Quase parafraseando Crowley com seu "pecado é restrição", o mercado diz: "pecado é não lucrar, ter prejuízo, fracassar". Assim os canalhas que se dão bem são perdoados e para o fracassado, o "looser" resta apenas a culpa. Eis a lógica de mercado, a ética do lucro. E o gozo do mercado é o lucro, assim os poderosos desse mundo incrementam seu "sex appeal". Assim o dinheiro no bolso se torna o viagra dos investidores e o carrão do ano potencializa o desejo de seus donos.

Ser liberado sexualmente, dentro do paradigma vigente e doente, é não ter culpa para gozar dos prazeres do objeto de mercado no qual o corpo se tornou. Corpo dotado de extensões, que do carrão, passa pelo dinheiro, chega ao implante, todas como muletas do falocratismo.

A "liberação sexual" é a nova escravidão aos padrões impostos pelo mercado.

A "liberação sexual" tornou o corpo da mulher um objeto que pode, por exemplo, ser amputado pela medicina oficial com facilidade, lhe arrancando útero, trompas, seios e glândulas sob a desculpa de prevenir certas doenças. Uma mulher que menstrua aos 50 é vista como abominação por certos médicos. O próprio homem não percebe que ele sempre foi um objeto também. Seu poder seminal, que carrega em cada ejaculação o poder de repovoar países inteiros se para cada espermatozóide houvesse um óvulo, não é se quer visto, dentro de uma perspectiva energética e de ecologia do habitat que é o corpo, como um enorme desperdício, para não dizer um genocídio seminal. Quando se fala nisso as pessoas nem se quer compreendem. Estão presas em certos paradigmas e se consideram liberadas.

E o mercado não pode atender as reais necessidades humanas por totalidade, porque o mercado trata tudo como objeto, objeto com uma finalidade: o lucro. Assim continuamos insatisfeitos, ansiando, ansiosos, neuróticos, consumindo pílulas, viagras, camisinhas, lubrificantes, antidepressivos e por aí vai.

Assim a maior dificuldade hoje nos relacionamentos é a capacidade de interagir sem usar o outro. Para tal é necessária uma sexualidade que destituída de culpa e também da idéia de objeto, que veja a si mesma como uma expressão da totalidade humana que não se manifesta apenas no nível genital. A capacidade de prazer se estende por todo o corpo, por todos os corpos, por todos os chacras e se apresenta em sua totalidade como um êxtase que remete a um orgasmo universal. Para tal é preciso quebrar paradigmas relativos a expressão da sexualidade, aprender a concentrar, ampliar e potencializar a força vital que há em homens e mulheres.

Numa época que se fala e se faz em ecologia, qualidade de vida, cuidado com a Natureza, reflorestamento, cultivo de árvores, plantio de sementes, devemos também cuidar de nossa semente, cultivar a nossa energia, despertar e desenvolver a seiva da Vida em nós mesmos para que possamos irrigar o nosso corpo e o nosso cérebro afim de manifestar toda a sua potencialidade.

Mas o primeiro passo começa por nos libertarmos da noção de coisa, de objeto, relativo ao próprio corpo e resgatarmos a noção de corpo como um templo vivo da Natureza onde se manifesta a própria Divindade. Assim precisamos de uma ecologia do espírito que passa pelo corpo, numa espécie de ecologia holística de nós mesmos.

Ao intentar meditar não se está buscando uma auto-terapia anti-stress, na verdade o que se está buscando é manifestação plena do espírito que há no corpo em íntima comunhão: êxtase, iluminação, satori, shunyata.

Num primeiro momento o meditar é a capacidade de sentir a própria vibração do corpo como um primeiro êxtase, a própria satisfação em estar vivo, a satisfação que brota espontânea do corpo que pulsa em sua própria força vital, para então, mais a frente sentirmos a pulsação da própria força vital do Outro, da Vida, do Cosmos, da Terra, do Universo.

obs: a imagem do post é de Salvador Dali, O Espectro do Sex Appeal.

F.A.